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Melhore a sua maneira de se comunicar, veja as dicas:

Algumas expressões são muito usadas, INCORRETAMENTE!

Não erre mais, veja as dicas:

Incorreto

Correto

A nível de

Em nível de

Em vias de

Em via de

À medida em que

Na medida em que

Ao mesmo tempo que

Ao mesmo tempo em que

A longo prazo

Em longo prazo

Ao ponto de

A ponto de

Apesar que

Apesar de que

De modo a

De modo que

De vez que

Uma vez que/portanto

 

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13 regras para o uso correto da vírgula

A vírgula é utilizada para:

  1. Separar termos de mesma função: Comi, bebi, saí.
  2. Isolar o vocativo: Pedro, onde você vai? E agora, José?
  3. Isolar o aposto: Trump, presidente dos Estados Unidos, parece intransigente.
  4. Indicar a inversão dos adjuntos adverbiais: Sem perceber, todos colaboraram. Diante dos acontecimentos, a mulher disse não.
  5. Destacar a elipse do verbo: Ele bebeu água e eu, suco.
  6. Na grafia de datas: Brasília, 11 de novembro de 2016. 
  7. Nas orações em que o complemento verbal precedido é repetido por um pronome: A nós, ninguém nos ajuda. Ao tolo, não lhe pergunto. Ao sábio, não lhe contesto.
  8. Isolar palavras ou expressões explicativas como por exemplo, além disso, isto é, aliás, então…: Ele não quis desenhar, ou melhor, rabiscar. 
  9. Separar as orações coordenadas unidas pela conjunção e, quando os sujeitos forem diferentes: Chegou o dia da formatura, e Maria não havia se arrumado.
  10. Separar orações coordenadas unidas pelas conjunções mas, senão, nem, que, pois, porque, ou pelas alternativas: ou…ou; ora…ora; quer…quer…: Alguns são muito pobres, mas vivem felizes. Ou o sabe, ou não. 
  11. Isolar as conjunções adversativas (porém, todavia, contudo, no entanto); e também as conclusivas (logo, pois, portanto): Subiu a escada, contudo teve dificuldades. Não teve tempo de comer, logo está faminto.
  12. Separar as orações adverbiais, especialmente quando antepostas à principal: Como praticou, passou no exame de direção. Quando você precisar, estarei disponível.
  13. Separar os adjetivos e as orações adjetivas explicativas: O canteiro, que está seco, será regado.  

    Deixe a sua opinião.

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Uso da vírgula na função sintática

A correta aplicação da vírgula é de grande importância para definir a função sintática de cada termo de uma oração e também é indispensável para dar sentido às frases.

Aplicação:

Caso 1.

A secretária da médica, Marina Sousa, solicitou junto à administração a internação do paciente.

A secretária da médica Marina Sousa solicitou junto à administração a internação do paciente.

Caso 2.

Os alunos, que não estudarem, não poderão fazer o teste.

Os alunos que não estudarem não poderão fazer o teste.

Caso 3.

Luiz quer jantar.

Luiz, quer jantar? 

Percebeu como a colocação ou não da vírgula mudou o sentido das frases?

Acompanhe as dicas do Releitura e aprenda mais!

 

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Redação sem sofrimento – Tipologia Textual

Janaina Pereira*[i]

Se você acha que escrever é bem fácil para alguns e extremamente complicado para outros, está certo! Mas até mesmo os maiores escritores precisam estudar e praticar constantemente para redigir bem, pois todo conhecimento pode ser absorvido e aperfeiçoado. Preparamos este artigo para ajudar você a expor as suas ideias escritas com clareza e qualidade, sem sofrimento.

O primeiro passo é se inteirar sobre as regras gramaticais, estudar e partir para a produção. Na escrita, como em qualquer outra atividade, a prática leva à perfeição. À medida que se pratica, o texto fica mais rico e interessante, já que a própria atividade exige um constante aprendizado.

De acordo com a forma e o conteúdo do que se quer expor, a redação possui seis classificações que formam a chamada tipologia textual: narração, descrição, dissertação, injunção, predição e dialogal. Elas são definidas pela natureza linguística de suas composições, como sintaxe, semântica, estilo e tempos verbais.

  • Narração

Quando se quer contar uma história, factual ou fictícia, com acontecimentos em determinado tempo (presente, futuro ou passado) e espaço (lugar dos acontecimentos), vividos por um ou mais personagens, o encadeamento das ideias forma o texto narrativo, também chamado de narração. O autor, nesse caso, apenas narra os acontecimentos, que geralmente levam a um desfecho aguardado por quem lê. Essa maneira de escrever é utilizada em fábulas, crônicas e romances, por exemplo.

  • Descrição

O autor, ao falar mais detalhadamente sobre algo ou alguém, utiliza-se da descrição ou texto descritivo, em que destaca as características do objeto do discurso. A abordagem desses pormenores, com o uso de adjetivos e verbos de ligação, reforça a redação descritiva, ela retrata também sentimentos e sensações, tornando possível a reconstrução mental da cena no imaginário do leitor.

  • Dissertação

A exposição da opinião do autor, acerca de determinado tema, com base argumentativa e progressão lógica de ideias, compõe o texto dissertativo. Na dissertação, ele fala em 3ª pessoa e apresenta um saber constituído e legítimo. Para isso, se utiliza de uma base teórica que sustentará a sua argumentação. A finalidade da redação dissertativa é informar, esclarecer e persuadir, levando o leitor a concordar com a composição argumentativa.

  • Injunção

As bulas de remédio, manuais e receitas são exemplos de texto instrucional, ou injunção. Esse tipo de explanação tem por objetivo ensinar como realizar uma ação, usa linguagem simples e direta, com verbos no infinitivo e no imperativo.

  • Predição

A chamada predição é o texto que busca direcionar o leitor a crer em algo que ainda pode acontecer. Ele prediz, antecipa um fato ou acontecimento. Como exemplo, têm-se as previsões astrológicas e as professias.

  • Dialogal

Outro gênero considerado atualmente é o texto dialogal, em que os interlocutores conversam, influenciam-se mutuamente, havendo uma troca de informações e de conhecimentos. As reuniões laborais, entrevistas e debates exemplificam essa categoria de redação.

Agora você já sabe que tipo de texto pode desenvolver para atingir as suas metas, é só escolher o que melhor se encaixe e mãos à obra!

[i]* Jornalista, Redatora Web e Revisora de Textos. E-mail: janaina.naina@gmail.com

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Uso dos porquês – Caso 4

Porque – conjunção subordinativa causal, final ou coordenativa explicativa. Liga duas orações, indicando causa, explicação ou finalidade. 

Aplicação:

Não saí de casa, porque estava indisposto. = já que  

Não corra, porque você pode cair. = pois

Leiam, porque entendam. = a fim de que

Dica: para facilitar, pode-se substituí-lo por já que (causal), pois (explicativa) ou a fim de que (final).

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Uso dos porquês – Caso 1

Porquê:

O termo é um substantivo, somente pode ser grafado precedido de:

  • Artigo (o, os)
  • Pronome adjetivo (meu(s), este(s), esse(s), aquele(s), quantos(s)…)
  • Numeral (um, dois, três, quatro)

Pode assumir a forma plural: os porquês.

Aplicação:

  • Ele entende o porquê da questão.  
  • Este porquê é um substantivo. 
  • Quantos porquês existem na Língua Portuguesa?
  • Existem quatro porquês.